História da Raça Shar Pei
A História do Shar-pei
O Shar-pei tem origem da china, e apesar dessa origem, hoje a china tem um número reduzido de exemplares da raça e o maior país com número de sharpei é os EUA.
Sabe se que seus ancestrais existiu na província do sul da China no período de 200 a.C. Acredita-se que foi originado nos arredores da Vila de Dah Let (Província Chinesa de Kwongtung), e até hoje se encontra as estatuetas da raça nos museus.
Apesar de sua aparência exótica e a única raça canina ser a mais enrugada que existe, nem sempre foi assim. Seus ancestrais era cães de uma aparência mais robusta e uma pele mais firme, alguns anos depois o sharpei era utilizado para cão de guarda, caça, pastoreiro e de lutas.
Sua língua azul, leva a crer que ele e o Chow Chow possuem ancestrais em comum, é conhecido que no mesmo período e devem ser descendentes do Mastiff Tibetano.
Com o passar do tempo e a chegada do comunismo, colocou a raça em perigo de extinção, já que a posse de cães e outros animais de estimação se tornou um luxo proibido por lei no final da década de 1940, no começo dos anos de 1970 o chinês Matgo Law de Hong Kong publicou um apelo de salvação a raça em revistas e jornais nos Estados Unidos, mas esse esse primeiro apelo não teve efeito, pois o esguio do Sharpei Chinês, nao atraiu os criadores do ocidente. Em 1973 um novo apelo surtiu efeito, e os Americanos ficaram comovidos com a História e começaram abrir canis importando os animais da china, e assim expandindo a raça nos EUA. Ernest Albright, um criador americano que se apaixonou pela raça e muito contribuiu para salvá-la da extinção.
Os poucos exemplares que vieram, eram vítimas da mistura, da desnutrição, e entre 100 cães, pouquíssimos eram puros, entre eles também vieram cães de porte menor, mais enrugados, e os típicos sharpeis tradicionais.
Os chineses não tinha um padrão definido, não se importava com padrões, os americanos salvaram a raça com os cães que vieram e como não tinha pretenção de um cão de caça e nem de luta, optaram pelo cão pet, fazendo uma seleção dos cães que resgatados da China, aonde a aparência do Sharpei Original foi deixando de existir tanto em sua aparência quanto no seu temperamento, criando assim um cão menor, cabeça maior e com muito mais rugas.
Com isso provocou vários protestos e brigas, pois os chineses não aceitaram e começaram a reivindicar que a raça era chinesa e o padrão deveria permanecer.
A FCI (federação internacional de cinofilia) responsáveis por todos os padrões da raça, ditou que os padrões deveriam ser do país de origem, a China. Um cão mais alto, ágil, leve e sem rugas, temperamento forte e caçador. A raça passou por momentos difíceis em sua história, pois tudo que era admirado e desejado passou a ser uma falta gravíssima. Assim só em 1999 foi feito uma revisão do padrão da raça e um padrão a ser mais equilibrado entre o Americano e o Chinês, encontrando o meio termo, que são os cães que participam de exposições possuem rugas na cara, cernelha e na cauda.
O chinês até hoje não fica satisfeito com o atual e oficial padrão, pois prefere o cão original.